Lei anti-fumo ou anti-fumantes?

Ok, ok, as transmissões estão cada vez mais inconstantes, mas voltarei, em breve.

Enfim.


Não que eu fume, não que eu goste de estar em um lugar e um fumante ao meu lado jogar a fumaça em meu rosto, mas o que a nova lei antifumo está propondo é, além de exterminar o fumo, exterminar os fumantes também.
A primeira proposta já estão sendo posta em prática, que é a proibição de fumar em lugares como restaurantes, escritórios, escolas, condomínios, entre outros, porém em lugares abertos, como parques, praças e nas ruas, seria permitido.
Já a segunda proposta é um tanto quanto radical. Será proposto que, além da proibição de fumar em lugares fechados, como os já citados, também será proibido exercer o vício em lugares públicos, como parques, praças e vias públicas, onde era permitido (ou seja, vocês estará dentro de seu carro andando pelas ruas da cidade e não poderá fumar, pois está numa via pública).
Resumindo: se você fuma, só poderá fumar em sua própria casa, ou talvez, quem sabe, na casa de algum amigo/parente que talvez lhe permita alimentar seu vício.

O problema é: proibir um fumante de fumar, é a mesma coisa que proibir um músico de tocar, um rockeiro de ouvir rock, um matemático de contar, um gamer de jogar, um escritor de escrever e por assim vai. Ok, fumar é um vício, uma doença e blábláblá mas e daí? Música é um vício e ninguém é proibido de ouvi-la por lei.

Porém, há várias maneiras de se contornar o vício, como os cigarros eletrônicos. Mas de que adianta haverem soluções, se o governo as proíbe?
Proibindo ou não, o brasileiro não vai fazer algo que apresente sua fúria e revolta quanto às decisões do governo. No máximo, vai "xingar muito no twitter". Ok, eu faço apenas escrever em um blog, mas uma andorinha não faz verão.

Tem que ver isso ai hein governo...